O que é necessário para que a COP30 não seja um grande greenwashing?

Em artigo publicado pela CartaCapital, os autores Igor Britto e Julia Catão Dias discutem os desafios para que a COP30, a ser realizada em Belém, não se transforme em um palco de “greenwashing”: quando discursos e ações ambientais servem mais à imagem das empresas e instituições do que ao compromisso real com a sustentabilidade.

A reflexão ganha força a partir de dados da Market Analysis Brasil, que apontam que 81% dos produtos com apelo ambiental no país apresentam algum tipo de informação enganosa sobre sua sustentabilidade. O levantamento evidencia como o uso indevido de alegações verdes ainda é uma prática comum e como a falta de transparência mina a confiança dos consumidores e compromete a credibilidade de iniciativas sustentáveis.

O artigo reforça que, para evitar que a COP30 repita esse padrão, é preciso estabelecer regras claras, fiscalização efetiva e compromisso genuíno de empresas e governos. Somente com transparência, responsabilidade e métricas verificáveis será possível transformar o discurso de sustentabilidade em ação concreta e garantir que o evento represente um avanço real, e não mais uma vitrine de boas intenções.

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